Não é um surto. Preciso chorar um pouco, de novo.
Quem não tem com quem conversar precisa escrever pra não enlouquecer. Quem, não, eu. Fazer uma facul por fazer também significa estar perdido socialmente. O que tenho a ver com meus colegas? Nada. Sou uma exceção. Eles estão comprometidos e cientes de seus objetivos, eu ainda sofro com os mesmos problemas (procrastinação) e estou perdida. O que estou fazendo aqui? Desde o ano passado, estive sozinha. Nunca mais vi mais de 1 amigo. Quando vi esse 1 ontem, de surpresa, abracei sem querer deixar ir. A verdade é que estou doente, mal. Não sei o quanto realmente quero melhorar, afinal, depende de mim. Tomei tantas decisões estúpidas. Tudo porque não soube pensar em mim. É esse o caminho infeliz reservado para os que odeiam a si próprios, agora eu sei bem. Decidi escrever aqui (algo incomum, haha) porque desabafar e surtar tanto em meu diário físico, apesar de libertador, acabou se tornando sufocante. Digitar aqui, já que não é tão solitário quanto, quase parece ser um pedido de socorro. Acho que é. Que triste. Assim como nos pensamentos na minha mente, só sei escrever angústias. Só sei viver de angústia, de propósito. Eu respiro angústia. Por que faço isso comigo? Sei que sou capaz e que posso me tornar capaz em várias áreas. Fazia pouco, mas ainda assim fazia algum tempo que eu não tinha pensamentos suicidas genuínos, mas hoje tive de novo. Ninguém é de ferro! Não posso me culpar tanto, também. Foco nos acertos. Vou tentar aprender com os erros. Não é o fim do mundo, não vou morrer, apesar do estresse. Tudo bem se não conseguir me sentir positiva propriamente falando, mas não posso me afundar mais de jeito nenhum, ainda mais de propósito. Forças. Preciso me virar sozinha. Preciso cultivar essa mentalidade e me fortalecer. Bem-vindo ao mundo! Essa é a vida!